Aventura

A Primeira Aventura de Babi no Circo

Historinha A Primeira Aventura de Babi no Circo

Babi era uma menina curiosa como um gato e esperta como um esquilo. Seus olhos castanhos brilhavam com a intensidade de mil sóis, e seu sorriso era capaz de iluminar qualquer dia nublado. Babi adorava explorar, descobrir coisas novas e, acima de tudo, viver grandes aventuras.

Um dia, a pequena cidade onde Babi morava foi invadida por cores, luzes e sons vibrantes. Gigantescos cartazes foram colados nos postes, anunciando a chegada do “Fantástico Circo Estelar”, o maior espetáculo da Terra! Babi ficou extasiada. Ela já tinha ouvido falar de circos, mas nunca imaginou que um dia teria a chance de ver um de perto.

“Mamãe, papai, por favor, podemos ir?”, suplicou Babi, com os olhinhos brilhando de expectativa. Seus pais, vendo a alegria estampada em seu rosto, não hesitaram em dizer sim.

No dia da estreia, Babi mal conseguiu dormir de tanta ansiedade. Acordou antes do sol nascer, vestiu sua roupa mais colorida e esperou, impaciente, a hora de partir. Finalmente, a família embarcou no carro e seguiu em direção ao circo.

Chegando lá, Babi ficou boquiaberta. Uma enorme tenda listrada se erguia majestosa, como um castelo de conto de fadas. O ar estava carregado de um aroma delicioso de pipoca doce e algodão-doce, e os alto-falantes tocavam músicas alegres e contagiantes.

Babi, de mãos dadas com seus pais, entrou na tenda e se maravilhou com o que viu. Luzes coloridas piscavam por todos os lados, iluminando as arquibancadas lotadas de pessoas animadas. Palhaços engraçados faziam piruetas e contavam piadas, arrancando gargalhadas do público.

Quando as luzes se apagaram e o apresentador entrou no picadeiro, Babi prendeu a respiração. O apresentador, com sua voz grave e imponente, anunciou o primeiro número do espetáculo: os incríveis acrobatas voadores!

Babi observou, fascinada, enquanto os acrobatas, vestidos com roupas brilhantes, deslizavam pelo ar com graça e leveza. Faziam piruetas, saltos mortais e acrobacias impressionantes, desafiando a gravidade. Babi aplaudiu com entusiasmo, maravilhada com a habilidade e a coragem daqueles artistas.

Em seguida, foi a vez dos palhaços entrarem em cena. Eles faziam palhaçadas, tropeçavam, jogavam tortas uns nos outros e contavam piadas sem graça, mas que faziam Babi gargalhar sem parar. Um dos palhaços, com um nariz vermelho enorme e uma roupa colorida cheia de remendos, pegou Babi como voluntária para participar de uma de suas palhaçadas. Babi, um pouco tímida no começo, logo se soltou e se divertiu muito com a brincadeira.

Depois dos palhaços, foi a vez dos animais entrarem no picadeiro. Babi ficou encantada com os elefantes, que faziam truques incríveis e obedeciam aos comandos do treinador. Os leões, majestosos e imponentes, rugiam alto, impressionando a todos. Os macacos, espertos e engraçados, faziam acrobacias e brincadeiras que divertiam a plateia.

Babi, que sempre amou os animais, ficou um pouco dividida ao vê-los no circo. Por um lado, achava lindo vê-los tão bem treinados e habilidosos. Por outro, sentia um pouco de pena por eles estarem ali, longe de seu habitat natural. Seus pais, percebendo sua preocupação, explicaram que os animais do circo eram bem cuidados e que o treinador os tratava com muito carinho e respeito. Babi se sentiu um pouco mais aliviada, mas ainda pensou sobre isso por um tempo.

O último número do espetáculo foi o mais emocionante de todos: o mágico ilusionista. O mágico, com sua cartola e sua varinha mágica, fazia truques incríveis, fazendo objetos desaparecerem, transformando lenços coloridos em pombas brancas e adivinhando os pensamentos das pessoas. Babi ficou boquiaberta com tanta magia e mistério.

No final do espetáculo, quando as luzes se acenderam e o apresentador se despediu do público, Babi se sentiu feliz e emocionada. Tinha acabado de viver uma das maiores aventuras de sua vida. O circo era realmente um lugar mágico, cheio de cores, luzes, sons, alegria e fantasia.

Enquanto deixava a tenda de mãos dadas com seus pais, Babi não conseguia parar de sorrir. Ela sabia que nunca se esqueceria daquela noite especial. A primeira vez no circo tinha sido inesquecível, e Babi já estava ansiosa para a próxima aventura!

Chegando em casa, Babi abraçou seus pais com carinho e agradeceu por terem a levado ao circo. Antes de dormir, relembrou cada momento do espetáculo, cada acrobacia, cada palhaçada, cada truque de mágica. E, ao fechar os olhos, sonhou com um mundo de cores, luzes e fantasias, onde a alegria e a diversão eram infinitas. Afinal, a magia do circo tinha tocado o coração de Babi, transformando-a em uma menina ainda mais curiosa, esperta e apaixonada pela vida!

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Criador de historia infantil, adoro criar historinhas e também sou uma amante da literatura.

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