Princesas

Alice no País das Maravilhas

Alice era uma menina com uma curiosidade insaciável e uma imaginação vibrante. Ela vivia numa cidade tranquila, onde o tempo parecia sempre correr devagar demais para seu gosto agitado. Um dia, enquanto seguia por um caminho próximo a um bosque, Alice viu um coelho branco de olhos avermelhados e colete azul passar correndo, olhando desesperadamente para o relógio de bolso enquanto murmurava sobre estar atrasado.

A curiosidade de Alice foi imediatamente despertada. Sem hesitar, ela decidiu seguir o coelho. Ele correu em direção a uma toca no pé de uma árvore e, sem pensar duas vezes, Alice se lançou atrás dele. Ela sentiu-se caindo, girando e sendo levada por um redemoinho de cores, sons e sensações.

Quando Alice abriu os olhos, estava em um mundo completamente diferente. Era o País das Maravilhas, um lugar onde o absurdo era a norma e o surreal reinava. Ela se viu em meio a uma paisagem exuberante, onde árvores cantavam e flores falavam, tudo parecendo ter vida própria.

Logo no início de sua jornada, Alice encontrou um Gato de Cheshire, cujo sorriso pairava no ar mesmo quando o resto de seu corpo desaparecia. Ele ofereceu conselhos enigmáticos enquanto a observava com olhos brilhantes. Em seguida, Alice deparou-se com um grupo peculiar: o Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março, perpetuamente presos a uma festa de chá onde o tempo nunca avançava.

Enquanto continuava sua jornada, Alice encontrou a Lagarta Azul, que fumava um narguilé e emitia enigmas confusos, deixando-a mais perplexa do que antes. Ela navegou por um rio de lágrimas, cresceu e encolheu várias vezes, participou de um jogo de críquete com insetos cantantes e conheceu uma série de personagens excêntricos.

Cada encontro de Alice era mais estranho que o anterior. Ela se deparou com situações absurdas e teve que lidar com o comportamento imprevisível dos habitantes do País das Maravilhas. Mas ao invés de se sentir desanimada, Alice decidiu abraçar a loucura daquele mundo peculiar.

Ela se adaptou à lógica inexistente do País das Maravilhas, aprendendo a aceitar o absurdo e a estranheza ao seu redor. Em cada desafio que enfrentava, Alice mostrava-se corajosa e perspicaz, navegando através de um labirinto de enigmas e situações surreais com uma mistura de espanto e determinação.

Durante sua jornada, Alice percebeu que cada encontro, por mais estranho que fosse, continha lições valiosas sobre identidade, crescimento e aceitação. Ela enfrentou a pressão de tentar se encaixar em um mundo onde as regras mudavam a cada momento e descobriu a importância de ser fiel a si mesma, independentemente das expectativas alheias.

Eventualmente, Alice encontrou-se diante da temida Rainha de Copas, uma figura poderosa e tirânica obcecada por decapitações. Sob a ameaça de perder a cabeça literalmente, Alice precisou mostrar coragem e inteligência para escapar das situações perigosas que se apresentavam.

Após uma série de aventuras e desventuras, Alice se viu acordando repentinamente. Ela estava de volta ao mundo real, sentada em um gramado verdejante, ao lado da toca do coelho. Apesar de tudo ter parecido um sonho, a experiência no País das Maravilhas permaneceu vívida em sua mente.

Alice percebeu que, embora o País das Maravilhas fosse um lugar de loucura e caos, havia beleza na imaginação e na capacidade de ver o mundo sob uma perspectiva diferente. A jornada ensinou-lhe a abraçar a incerteza, a aceitar a mudança e a abraçar a maravilha da imaginação.

A história de Alice no País das Maravilhas tornou-se um clássico atemporal, lembrando-nos da importância de abraçar a singularidade, a fantasia e a imaginação que existe dentro de cada um de nós. E embora seu tempo no País das Maravilhas tenha sido breve, as lições e as memórias daquela experiência permaneceriam com ela para sempre.

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11 Comentários

  1. Gostei muito do site, já havia lido todas as histórias de um outro site. Poderiam acrescentar novas histórias ou versões como de filme, etc.

  2. A minha tava tristinha com uns acontecimentos recentes, e então contei duas, essa e a pequena sereia, apensar do enjôo que estava sentindo, dormiu igual uma princesinha

  3. Descobri o site recentemente. E estou adorando! Minha filha todas as noites pede-me para ler uma historinha antes de dormir. Achei o site bem bacana! Ainda mais, que posso ler com a luz do quarto apagada.

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