
Era uma manhã bem especial na escola do bairro: a última semana de aulas do ano letivo tinha começado! Luizinho, um menino de oito anos com olhos brilhantes e um sorriso cheio de expectativas, estava animado, mas também um pouquinho triste. Afinal, ele adorava brincar com seus amigos, aprender coisas novas e passar os dias na escola, onde suas aventuras eram muitas.
Luizinho tinha uma turma cheia de amigos queridos — a Ana, que adora desenhar; o Pedro, que gosta de contar histórias engraçadas; a Júlia, que era especialista em fazer listas e planejar tudo; e o Daniel, que sempre tinha uma ideia criativa na cabeça. Juntos, eles passavam as manhãs brincando no pátio, ajudando no projeto da escola e participando das atividades com entusiasmo.
Na segunda-feira, a professora Sílvia — uma tia carinhosa e sábia — deu uma aula diferente. Ela falou sobre o valor do sentimento de encerramento, de deixar as coisas boas acontecerem enquanto se prepara para os novos começos. Ela disse que a última semana é especial porque é quando podemos lembrar de tudo que aprendemos e sentir orgulho de nossas conquistas.
Luizinho ficou pensando nisso. Ele olhou para seus amigos, que estavam rindo e brincando, e sentiu uma pontinha de saudade já começando a bater no coração.
Na quarta-feira, a escola recebeu a visita de uma professora aposentada que contou histórias de quando ela era jovem, das brincadeiras, das descobertas e até das primeiras aventuras com seus amigos na escola antiga. Todos ouviram com atenção, rindo das histórias engraçadas e aprendendo que amizades verdadeiras duram para sempre, mesmo com o passar do tempo.
Na quinta-feira, a turma decidiu fazer um mural especial para deixar na escola uma lembrança do ano deles. Cada um desenhou uma coisa que mais gostou de fazer naquele ano: uma bicicleta, um livro, uma árvore, uma bola, uma casa. Depois, todos colaram suas obras e escreveram mensagens de carinho, como “Foi um ano maravilhoso!” e “Obrigado por tudo, amigos!”
No dia seguinte, na sexta-feira, eles tiveram uma linda surpresa. A professora Sílvia trouxe uma caixa cheia de fotos, lembranças, bilhetes e pequenas recordações de toda a turma. Cada menino e menina pegou sua foto preferida, relembrou os momentos de diversão, o sorriso no rosto, a alegria de aprender coisas novas.
À tarde, a escola organizou uma festa de despedida no pátio. Havia músicas, brincadeiras, cupcakes coloridos e um grande balão de palavras, onde cada aluno soltava uma mensagem positiva para os colegas.
Luizinho, segurando uma fita de papel com suas mãos pequenas, escreveu: “Obrigado, amigos, por um ano inesquecível!” Depois, soltou seu balão azul com esperança de que o próximo ano fosse ainda melhor.
No domingo, quando Luizinho foi dormir, pensou em tudo que tinha vivido e percebido que o fim de um ciclo não significa o desaparecimento das amizades ou das boas lembranças. Pelo contrário, é um novo começo, cheio de histórias ainda por viver.
Ele sonhou que, na volta às aulas, cada amigo tinha um presente especial para levar: uma frase de incentivo, um desenho, uma lembrança que marcasse o coração de todo mundo. E no seu sonho, ele via o futuro, cheio de possibilidades — novas aventuras, novos professores, novas descobertas, e claro, os velhos amigos sempre perto.
Na manhã seguinte, Luizinho acordou com um sorriso no rosto. Ele sabia que a despedida daquele momento era só uma pausa para tudo o que viria ainda mais bonito. Afinal, a última semana de aulas é um pouco despedida, um pouco celebração, um pouco esperança de que tudo o que aprendemos fica guardado dentro de nós para sempre.
E assim, com o coração leve e cheio de alegria, Luizinho disse adeus às suas aulas daquele ano, com a certeza de que ainda tinha muitas jornadas felizes pela frente, com seus amigos, a professora e toda a escola.
Fim.



