Aventura

Sofia e a Floresta Brilhante

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Era uma vez, em uma vila escondida no meio de um vale encantado, uma garotinha chamada Sofia. Sofia tinha cabelos dourados como os raios do sol e um sorriso capaz de iluminar os dias mais nublados. Ela vivia em uma pequena casa com sua avó, Dona Clara, que lhe contava histórias sobre a Floresta Brilhante, um lugar cheio de magia e criaturas extraordinárias.

Todos na vila diziam que a Floresta Brilhante era perigosa e proibida, mas Sofia sempre sonhava em visitá-la. “Um dia, vou encontrar as criaturas mágicas e trazer uma história para você, vovó!”, ela dizia animada.

Uma tarde, enquanto brincava perto do riacho, Sofia viu algo diferente. Um pequeno passarinho com penas que brilhavam como arco-íris estava preso em um galho. Ele parecia cansado e incapaz de voar. Com cuidado, Sofia o soltou e o levou para casa.

Dona Clara ficou surpresa. “Isso é um Lumínix!”, disse ela. “Eles vivem na Floresta Brilhante e raramente são vistos aqui. Cuidemos bem dele.”

Durante os dias que se seguiram, Sofia cuidou do Lumínix, que chamou de Lume. Ele parecia entender cada palavra que ela dizia e, com o tempo, recuperou suas forças. Uma noite, enquanto Sofia dormia, Lume pousou em sua cabeceira e, com um suave brilho, deixou escapar um canto melodioso. Quando Sofia acordou, o quarto estava cheio de luzes dançantes, como estrelas que tinham descido do céu.

“Você é mesmo mágico, Lume!”, disse Sofia, encantada.

Lume bateu as asas e voou até a janela, olhando para a Floresta Brilhante ao longe. Era como se ele estivesse convidando Sofia a segui-lo.

No dia seguinte, ela decidiu que era hora de realizar seu sonho. Com uma mochila cheia de frutas e pães, Sofia seguiu Lume até a entrada da Floresta Brilhante. As árvores eram gigantescas, com folhas que brilhavam como esmeraldas, e o ar estava repleto de uma música suave, como se a própria floresta cantasse.

À medida que ela caminhava, encontrou criaturas incríveis: coelhos com orelhas de borboleta, rios onde os peixes nadavam em círculos formando desenhos e flores que mudavam de cor ao som de suas risadas. Cada passo parecia um sonho.

De repente, Lume pousou em uma clareira e começou a cantar. No centro da clareira, uma árvore dourada começou a brilhar intensamente. Uma figura apareceu sob seus galhos: uma mulher alta, com cabelos feitos de luz e um vestido que parecia feito de vento.

“Bem-vinda, Sofia”, disse a mulher. “Sou Auria, a guardiã da Floresta Brilhante. Lume contou-me sobre sua bondade. Por ajudar um de nós, você ganhou o direito de visitar nosso lar.”

Sofia ficou maravilhada. “Apenas fiz o que era certo. Esta floresta é mais linda do que eu poderia imaginar!”

Auria sorriu e disse: “Queremos lhe dar algo em retribuição. Escolha uma coisa que seu coração deseja.”

Sofia pensou por um momento e respondeu: “Gostaria de compartilhar a beleza e as histórias desta floresta com minha avó e as pessoas da vila. Todos deveriam saber como a magia pode estar em pequenos gestos, como ajudar um amigo.”

Auria tocou a testa de Sofia com um dedo brilhante. “Assim será. Ao retornar para casa, você levará consigo a capacidade de trazer esta magia para sua vila.”

Quando Sofia voltou, encontrou sua avó esperando na porta. “Vovó, foi incrível!”, exclamou ela, contando tudo o que viu.

E foi assim que, pouco a pouco, a vila começou a se transformar. Sofia usava sua nova habilidade para criar jardins brilhantes, contar histórias que ganhavam vida com luzes e ensinar a todos sobre bondade e coragem. A vila nunca mais foi a mesma, e a Floresta Brilhante permaneceu em seus corações.

Quanto a Lume, ele continuou ao lado de Sofia, como seu fiel companheiro. E, sempre que o sol se punha, as luzes dançantes apareciam no céu, como um lembrete de que a magia está onde menos esperamos.

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historinha

Criador de historia infantil, adoro criar historinhas e também sou uma amante da literatura.

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